Amanhã, dia 05 de novembro, é comemorado em todo o Brasil o Dia do Designer, parabéns aos alunos e professores das Faculdades Oswaldo Cruz e a todos que de uma forma direta ou indireta estão envolvidos com a área. A profissão é composta por uma gama de possibilidades diversas, desde a arte até à engenharia.
Para exercer a sua função, o profissional da área deve ter um bom domínio de técnica e criatividade, são essas expertises que nortearam suas atitudes e objetivos para a solução de um problema.
Alguns estudiosos acreditam que a profissão remonta ao final do século XVI. Nessa época, o poder da nobreza era traduzido pela quantidade de ouro que exibia nos dedos e nas terras que possuía. Com o passar dos anos, já na segunda metade do referido século, possuir objetos específicos, feitos por mestres artesãos conceituados, também passou a ser sinônimo de status e poder, como, por exemplo, as tapeçarias produzidas com riqueza de detalhes e cenas do cotidiano nas oficinas de alta tecedura dos Gobelins na França. As tapeçarias juntam–se outros objetos ornamentais como porcelanas, cristais e outros.
Interesse comercial estabelecido por artesãos e consumidores desenvolveu a profissão
Em resumo, foi o interesse comercial entre artesãos e consumidores que deu forma a profissão de designer e de lá para cá as regras continuam as mesmas. No Brasil, a data passou a ser comemorada após o dia 19 de outubro de 1998, quando o então Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, assinou um decreto instituindo o dia 5 de novembro como o Dia Nacional do Design, em homenagem ao nascimento de Aloísio Magalhães, nascido no Recife, em 1927, foi um criador múltiplo, e apesar de ser formado em Direito, foi o pioneiro do design gráfico no país.
Logos criados por Aloísio Magalhães
Dentre os trabalhos mais marcantes do artista, destacam–se a identidade visual da Petrobrás, a arte das cédulas do cruzeiro novo e o símbolo do IV Centenário do Rio de Janeiro. Magalhães também se destacou pela franca utilização de conceitos como a “brasilidade” do design e a recuperação da memória artística e cultural brasileira. Faleceu no dia 13 de junho de 1982, vítima de um derrame cerebral, as vésperas de defender a inscrição da cidade de Olinda (Pernambuco) na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO, na cidade de Paris.
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